Alunos do 8º ano interpretam Edgar Allan Poe nas aulas de leitura


Para entender as características das narrativas de terror, e despertar o mistério, e o sobrenatural, assunto que os eles têm verdadeira atração, a professora de Português, reuniu os alunos na biblioteca da escola e propôs a releitura do conto. Confiram alguns trechos da produção deles:



(...)
Desloquei-me novamente até a floresta, no intuito de capturar aquela criatura horripilante. Foi quando a avistei em cima uma pedra grande, então, corri em sua direção e consegui apunhalá-la pelas costas, cessando assim, sua vida. Depois disso, coloquei minha esposa em meus braços e a enterrei em um buraco bem fundo, para não mais lembrar-me daquela cena horrenda.
Raul e Guilherme – 8ºB


(...) 
Ao olhar para cadeira que sua amada estava sentada, ele encontrara uma grande surpresa: ela não estava mais lá! Então, começou a procurá-la por toda parte, mas quando menos espera, olha para trás e vê a sua esposa em pé, observando-o com um olhar vazio, como se não tivesse alma e com seu corpo e rosto todo deformado, em decomposição...

Lorenzo e Matheus – 8ºB


(...) 
“As portas e janelas deste quarto ficarão sempre trancadas. Você sempre estará comigo e ninguém lhe perceberá ai, ficará sem poder se mexer, caído no chão praticamente invisível. Os curiosos que conseguirem entrar (talvez seja uma escolha minha) e descobrir minha história ficarão junto a você, que estará junto a mim. Sempre! Finalmente percebendo a minha existência.”
Então percebi que toda arte tem um preço e naquele momento eu comecei a pagar o meu.

Ana Luiza, Giovanna e Geovanna – 8ºB


(...)
Estava estático e precisava somente pegar o controle para desligar a televisão. Estiquei meus braços até a mesa ao lado do sofá, e ao pegar o controle senti uma leve corrente de ar em minha direção. Sempre fui muito cético e nunca acreditei em espíritos, mas naquele momento comecei a questionar a existência do sobrenatural, pois percebi que não era apenas uma corrente de ar, mas algo direcionado a mim.

Matheus Menna e Donato – 8ºA


(...) 
Enquanto ele pronunciava essas palavras eu cerrei os olhos e assim que despertei me senti leve, como se meu corpo tivesse me deixado. Acordei novamente e estava no meu quarto. Fui direto ao convés e só então percebi que eu era só mais uma alma, entre todas as que estavam no navio “Perpétua” há anos. 

Mayara e Vitória – 8ºA

Clique na imagem para conferir a galeria









Comentários